Campinas amplia acesso ao Implanon para todas as mulheres em idade fértil
Segundo levantamento da Secretaria de Saúde de Campinas, a procura pela método tem aumentado gradativamente Divulgação A Secretaria de Saúde de Campinas (S...
Segundo levantamento da Secretaria de Saúde de Campinas, a procura pela método tem aumentado gradativamente Divulgação A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) ampliou, nesta terça-feira (9), o acesso ao método contraceptivo de longa duração, o Implanon, para todas as mulheres em idade fértil atendidas pela rede pública de saúde do município. Anteriormente, o método era destinado a mulheres com contraindicação ao uso de estrógenos, adolescentes, mulheres com distúrbio mental grave, vivendo com HIV/Aids, com dependência química, profissionais do sexo e mulheres em situação de rua. 📲 Participe do canal do g1 Campinas no WhatsApp Segundo levantamento da secretaria, entre os anos de 2022 e 2025, foram realizados: 2022: 34 implantes 2023: 451 implantes 2024: 1.325 implantes 2025: 2.126 implantes Mulheres interessadas pelo serviço devem procurar o Centro de Saúde (CS) de referência, onde receberão orientações sobre os métodos contraceptivos mais indicados para cada caso. Os endereços e horários de funcionamento dos CSs estão disponíveis no site da Secretaria de Saúde de Campinas. Como funciona? O Implanon é um implante subdérmico contraceptivo que libera o hormônio etonogestrel, com eficácia de até 3 anos. Campinas já realizou quase 4 mil implantes em centros de saúde do município. De acordo com a prefeitura, o método: É prático, de longa duração (3 anos) e reversível Evita a necessidade de tomar pílula todos os dias Não interfere com a relação sexual Não interfere com a amamentação Melhora as cólicas menstruais Pode ser usado por mulheres que não podem tomar pílulas contendo estrogênio Não diminui a massa óssea (osteoporose) Possíveis efeitos colaterais: Alterações no padrão de sangramento menstrual Alterações na pele Dores de cabeça Enjoos Maior sensibilidade mamária Variações de humor (semelhantes a outros métodos contraceptivos) Geralmente, os efeitos colaterais tendem a melhorar após seis meses de uso. Veja os vídeos que estão em alta no g1 VÍDEOS: Tudo sobre Campinas e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Campinas